No episódio número #04, Angélica Fontella, Eduardo Seabra, Lorenzo Aldé, Rodrigo Elias e Thalyta Mitsue se enveredam pelos corredores dos ministérios da Oceânia e se entorpecem com altas doses de Soma. O tema do mês é Utopias e Distopias. Partimos dos clássicos 1984 (1949) de George Orwell e Admirável mundo novo (1932) de Aldous Huxley para levantar a grande questão: Distopia é ficção?
Pauta: Eduardo Seabra
Edição: Eduardo Seabra
Locução: L. C. Csekö
Participações especiais:
Lara Nogueira da Silva Leal (pós-doutoranda PAPD/FAPERJ do Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Puc-Rio) e autora de “A carta de marear de Cardoso Pires ou A viagem do escritor em busca de uma linguagem”, Revista Semear, v.11, 2005 e coautora de “Don Gabriel de todas as primaveras” in O intelectual e o espaço público, Editora da UFMG, 2015).
Renato Nunes Bittencourt (professor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor de Verdade, Informação e Esclarecimento Público na Comunicação Social, Mauad X, 2015 e de “George Orwell e o distópico futuro da humanidade perante o poder totalitário” in Filosofia, Literatura e Cinema: intercessões, Liber Ars, 2011).
Dicas:
Branco Sai, Preto Fica (Adirley Queirós, 2014 – Filme)
Brazil: O Filme (Terry Gilliam, 1985 – Filme)
Delicatessen (Marc Caro, Jean-Pierre Jeunet, 1991 – Filme)
O Demolidor (Marco Brambilla, 1993 – Filme)
Eles Vivem (John Carpenter, 1988 – Filme)
A Estrada (John Hillcoat, 2009 – Filme)
Ex_Machina: Instinto Artificial (Alex Garland, 2014 – Filme)
The Future (Leonard Cohen, 1992 – Música)
Idiocracia (Mike Judge, 2006 – Filme)
The Last Man on Earth (Will Forte, 2015-2018 – Série)
The Office (Greg Daniels, Ricky Gervais, Stephen Merchant, 2005-2013 – Série)
Senhor das Moscas (William Golding, 1954 – Livro)
SciCast #232: Fim do Mundo! (29/12/2017 – Podcast)
The Walking Dead (Telltale – Jogo)
Músicas:
Referências
ADMIRÁVEL mundo novo. Direção de Leslie Libman e Larry Williams. 1998. Filme para TV.
BANDEIRA, Luiza. “Quais os fatos reais que inspiraram The Handmaid’s Tale”in Nexo, 28/11/2017: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/11/28/Quais-os-fatos-reais-que-inspiraram-The-Handmaid%E2%80%99s-Tale.
BAUMAN, Zygmunt. Living in utopia (palestra). 2005. Vídeo disponível em: https://digital.library.lse.ac.uk/objects/lse:vob876pub. Transcrição disponível em: https://www.respekt.cz/respekt-in-english/living-in-utopia.
BRADBURY, Ray. Farenheit 451. São Paulo: Biblioteca Azul, 2012.
BRAGG, Melvyn. Aldous Huxley’s Brave New World. BBC-UK In Our Time, 09/04/2009. Podcast. (45 min.). Disponível em: https://www.bbc.co.uk/programmes/b00jn8bc.
BRAGG, Melvyn. Utopia. BBC-UK In Our Time, 09/04/2009. Podcast. (30 min.). Disponível em: https://www.bbc.co.uk/programmes/p005462n.
BRAGG, Melvyn. Modernist Utopias. BBC-UK In Our Time, 09/04/2009. Podcast. (45 min.). Disponível em: https://www.bbc.co.uk/programmes/p003k9fz.
COHEN, Leonard. The future (música). 1992.
DANOWSKI, Déborah; CASTRO, Eduardo Viveiros de. Há mundo por vir? Ensaios sobre os medos e os fins. Florianópolis: Desterro, 2014.
FONTENELLE, Isleide Arruda. O nome da marca: McDonald’s, fetichismo e cultura descartável. São Paulo: Boitempo, 2002.
FROMM, Erich. Posfácio in ORWELL, George. 1984. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2009. http://pesquisdemica.blogspot.com/2016/11/erich-fromm-sobre-1984-de-george-orwell.html.
GINZBURG, Carlo. “Matar um mandarim chinês: As implicações morais da distância”, in Olhos de Madeira: Nove reflexões sobre a distância. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
HIGHET, Gilbert. The anatomy of satire. Princeton: Princeton University Press, 1962.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: O breve século XX. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1995.
HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.
HUXLEY, Aldous. Regresso ao admirável mundo novo. São Paulo: Itatiaia, 2015.
KOSELLECK, Reinhart. “Terror e sonho – Anotações metodológicas para as experiências do tempo no Terceiro Reich”, in Futuro Passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos. Trad. Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto / Ed. PUC-Rio, 2006.
LEPORE, Jill. “A golden age for dystopian fiction: What to make of our new literature of radical pessimism”, in The New Yorker, 05 e 12 de junho de 2017: https://www.newyorker.com/magazine/2017/06/05/a-golden-age-for-dystopian-fiction.
MANCUSO, Cecilia. “Speculative or science fiction? As Margaret Atwood shows, there isn’t much distinction”in The Guardian, 22/02/2018: https://www.theguardian.com/books/2016/aug/10/speculative-or-science-fiction-as-margaret-atwood-shows-there-isnt-much-distinction.
MORE, Thomas. Utopia. Edição bilíngue. Trad. Márcio Meirelles Gouvêa Júnior. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
OSNOS, Evan. “Doomsday Prep for the Super-Rich” in The New Yorker, 30/01/2017. Disponível em: https://www.newyorker.com/magazine/2017/01/30/doomsday-prep-for-the-super-rich
ORWELL, George. 1984. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2009.
PYNCHON, Thomas. Posfácio in ORWELL, George. 1984. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2009.
POSTMAN, N. Amusing ourselves to death. Londres: Penguin, 2005
SWIFT, Jonathan. Uma modesta proposta para prevenir que, na Irlanda, as crianças dos pobres sejam um fardo para os pais ou para o país, e para as tornar benéficas para a República. 1729. Tradução de Helena Barbas: http://www.helenabarbas.net/traducoes/2004_Swift_Proposal_H_Barbas.pdf; em inglês: https://files.acrobat.com/a/preview/db8c97a9-64c2-4b08-a2f2-64226583ca50
*Entrevistas:
Dublagem: Angélica Fontella
Tradução: Eduardo Seabra
Aldous Huxley – Trata-se de uma dramatização de Admirável Mundo Novo (1932), narrada por ele, para uma espécie de radionovela da CBS de 1956. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1etUD_AE59g.
George Orwell – Trata-se de uma dramatização feita para o documentário da BBC George Orwell: A Life in Pictures (Chris Durlacher, 2003), baseada em escritos deixados por Orwell. O documentário é feito como se fosse uma entrevista de verdade da época. Não há registros de gravações de George Orwell em vida. Trecho do documenário disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JXm5hklbBsA.
**Comercial Soma – Narração de Thaiane Settecerze e L. C. Csekö.